O dia de Finados, celebrado no dia 2 de novembro, se aproxima, e com ele, a necessidade de refletir sobre a morte e vida eterna do ponto de vista cristão católico. Neste dia, é comum visitar os cemitérios para rezar pelas almas dos entes queridos que marcaram nossas vidas e já partiram para os braços de Deus Pai. No contexto da fé cristã, especialmente na tradição católica, o Dia de Finados é um lembrete da mortalidade humana e da esperança na vida eterna.

O Dia de Finados não é um dia de tristeza, mas de fé, esperança e caridade. É uma oportunidade para lembrar e rezar pelas vidas daqueles que partiram, confiantes de que eles encontraram a paz na eternidade. Por outro lado esse dia também é um convite para refletir que a vida na Terra é passageira e devemos aproveitar diariamente para praticar ações que nos preparam para a vida eterna em unidade com Deus: amor e caridade.

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Aqui, trazemos brevemente alguns ensinamentos de Santos da Igreja que nos ajudam a compreender o significado da morte, da ressurreição, da redenção e da importância da oração pelos mortos.

Santo Agostinho e Santa Mônica

Santo Agostinho, compartilhou as últimas palavras de sua mãe, Santa Mônica, antes de sua morte. Ela pediu que seus filhos se lembrassem dela no altar do Senhor. Isso reflete a importância da oração pelos mortos e, tendo o arrependimento e a misericórdia de Deus, a esperança de alcançar a vida eterna.

Santo Ambrósio: viver para Cristo

Santo Ambrósio, que viveu no século IV, enfatizou a morte redentora de Cristo e sua importância para a humanidade. Ele lembra que cada um de nós morrer diariamente em nossos desejos e pecados para alcançar uma vida em Cristo.

São Cipriano: passagem para a eternidade

São Cipriano, bispo de Cartago no século III, enfatizou que a morte é uma passagem para a imortalidade. Quando morremos, nossa alma deixa a vida terrena para entrar na eternidade. Mas para alcançar esta nova condição, é fundamental viver em unidade com Deus e com nossos semelhantes.