Procissão de ramos
Evangelho
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 21,1-11
Naquele tempo,
1 Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém
e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras.
Então Jesus enviou dois discípulos,
2 dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente,
e logo encontrareis uma jumenta amarrada,
e com ela um jumentinho.
Desamarrai-a e trazei-os a mim!
3 Se alguém vos disser alguma coisa, direis:
‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá'”.
4 Isso aconteceu para se cumprir
o que foi dito pelo profeta:
5 “Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti,
manso e montado num jumento,
num jumentinho, num potro de jumenta”.
6 Então os discípulos foram
e fizeram como Jesus lhes havia mandado.
7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho
e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou.
8 A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho,
enquanto outros cortavam ramos das árvores,
e os espalhavam pelo caminho.
9 As multidões que iam na frente de Jesus
e os que o seguiam, gritavam:
“Hosana ao Filho de Davi!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana no mais alto dos céus!”
10 Quando Jesus entrou em Jerusalém
a cidade inteira se agitou, e diziam:
“Quem é este homem?”
11 E as multidões respondiam:
“Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”.
Palavra da Salvação.
Missa
Primeira Leitura
Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,4-7
4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada,
para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,
para prestar atenção como um discípulo.
5 O Senhor abriu-me os ouvidos;
não lhe resisti nem voltei atrás.
6 Ofereci as costas para me baterem
e as faces para me arrancarem a barba;
não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador,
por isso não me deixei abater o ânimo,
conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial
Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
8 Riem de mim todos aqueles que me veem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
9 “Ao Senhor se confiou, ele o liberte
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
17 Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
18a e eu posso contar todos os meus ossos.
19 Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
20 Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro!
23 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembleia hei de louvar-vos!
24 Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, †
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Segunda Leitura
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,6-11
6 Jesus Cristo, existindo em condição divina,
não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7 mas ele esvaziou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo
e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano,
8 humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo
e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10 Assim, ao nome de Jesus,
todo joelho se dobre no céu,
na terra e abaixo da terra,
e toda língua proclame:
“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho
(Fl 2,8-9)
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente,
obediente até a morte numa cruz.
Pelo que o Senhor Deus o exaltou
e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
Evangelho (mais Longo)
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus 26,14-27,66
Naquele tempo,
14 Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os sumos sacerdotes
15 e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?”
Combinaram, então, trinta moedas de prata.
16 E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.
Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?
17 No primeiro dia da festa dos ázimos,
os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
“Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?”
18 Jesus respondeu: “Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo,
vou celebrar a Páscoa em tua casa,
junto com meus discípulos'”.
19 Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa.
Um de vós vai me trair.
20 Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
com os doze discípulos.
21 Enquanto comiam, Jesus disse:
“Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”.
22 Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a lhe perguntar:
“Senhor, será que sou eu?”
23 Jesus respondeu:
“Quem vai me trair é aquele
que comigo põe a mão no prato.
24 O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!”
25 Então Judas, o traidor, perguntou:
“Mestre, serei eu?”
Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
Isto é o meu corpo. Isto é o meu sangue.
26 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão
e, tendo pronunciado a bênção,
partiu-o, distribuiu-o aos discípulos,
e disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”.
27 Em seguida, tomou um cálice,
deu graças e entregou-lhes, dizendo:
“Bebei dele todos.
28 Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança,
que é derramado em favor de muitos,
para remissão dos pecados.
29 Eu vos digo: de hoje em diante
não beberei deste fruto da videira,
até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo
no Reino do meu Pai”.
30 Depois de terem cantado salmos,
foram para o monte das Oliveiras.
Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
31 Então Jesus disse aos discípulos:
“Esta noite,
vós ficareis decepcionados por minha causa.
Pois assim diz a Escritura: ‘Ferirei o pastor
e as ovelhas do rebanho se dispersarão’.
32 Mas, depois de ressuscitar,
eu irei à vossa frente para a Galileia”.
33 Disse Pedro a Jesus:
“Ainda que todos fiquem decepcionados por tua causa,
eu jamais ficarei”.
34 Jesus lhe declarou:
“Em verdade eu te digo, que, esta noite,
antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.
35 Pedro respondeu:
“Ainda que eu tenha de morrer contigo,
mesmo assim não te negarei”.
E todos os discípulos disseram a mesma coisa.
Começou a ficar triste e angustiado.
36 Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani,
e disse: “Sentai-vos aqui,
enquanto eu vou até ali para rezar!”
37 Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
e começou a ficar triste e angustiado.
38 Então Jesus lhes disse:
“Minha alma está triste até á morte.
Ficai aqui e vigiai comigo!”
39 Jesus foi um pouco mais adiante,
prostrou-se com o rosto por terra e rezou:
“Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice.
Contudo, não seja feito como eu quero,
mas sim como tu queres”.
40 Voltando para junto dos discípulos,
Jesus encontrou-os dormindo, e disse a Pedro:
“Vós não fostes capazes de fazer
uma hora de vigília comigo?
41 Vigiai e rezai, para não cairdes em tentação;
pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.
42 Jesus se afastou pela segunda vez e rezou:
“Meu Pai, se este cálice não pode passar
sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!”
43 Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo,
porque seus olhos estavam pesados de sono.
44 Deixando-os, Jesus afastou-se e rezou pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras.
45 Então voltou para junto dos discípulos e disse:
“Agora podeis dormir e descansar.
Eis que chegou a hora
e o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores.
46 Levantai-vos! Vamos!
Aquele que me vai trair, já está chegando”.
Lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam.
47 Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze,
com uma grande multidão armada de espadas e paus.
Vinham a mandado dos sumos sacerdotes
e dos anciãos do povo.
48 O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo:
“Jesus é aquele que eu beijar; prendei-o!”
49 Judas, logo se aproximou de Jesus, dizendo:
“Salve, Mestre!” E beijou-o.
50 Jesus lhe disse:
“Amigo, a que vieste?”
Então os outros avançaram
lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam.
51 Nesse momento, um dos que estavam com Jesus
estendeu a mão, puxou a espada,
e feriu o servo do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha.
52 Jesus, porém, lhe disse:
“Guarda a espada na bainha!
pois todos os que usam a espada pela espada morrerão.
53 Ou pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai
e ele me mandaria logo mais de doze legiões de anjos?
54 Então, como se cumpririam as Escrituras,
que dizem que isso deve acontecer?”
55 E, naquela hora, Jesus disse à multidão:
“Vós viestes com espadas e paus para me prender,
como se eu fosse um assaltante.
Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar,
e vós não me prendestes”.
56 Porém, tudo isto aconteceu
para se cumprir o que os profetas escreveram.
Então todos os discípulos, abandonando Jesus, fugiram.
Vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso.
57 Aqueles que prenderam Jesus
levaram-no à casa do Sumo Sacerdote Caifás,
onde estavam reunidos os mestres da Lei e os anciãos.
58 Pedro seguiu Jesus de longe
até o pátio interno da casa do Sumo Sacerdote.
Entrou e sentou-se com os guardas
para ver como terminaria tudo aquilo.
59 Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um falso testemunho contra Jesus,
a fim de condená-lo à morte.
60 E nada encontraram,
embora se apresentassem muitas falsas testemunhas.
Por fim, vieram duas testemunhas,
61 que afirmaram: “Este homem declarou:
‘posso destruir o Templo de Deus
e construí-lo de novo em três dias'”.
62 Então o Sumo Sacerdote levantou-se
e perguntou a Jesus: “Nada tens a responder
ao que estes testemunham contra ti?”
63 Jesus, porém, continuava calado.
E o Sumo Sacerdote lhe disse:
“Eu te conjuro pelo Deus vivo
que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus”.
64 Jesus respondeu: “Tu o dizes.
Além disso, eu vos digo que de agora em diante
vereis o Filho do Homem
sentado à direita do Todo-poderoso,
vindo sobre as nuvens do céu”.
65 Então o sumo sacerdote rasgou suas vestes
e disse: “Blasfemou!
Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Pois agora mesmo vós ouvistes a blasfêmia.
66 Que vos parece?”
Responderam: “É réu de morte!”
67 Então cuspiram no rosto de Jesus e o esbofetearam.
Outros lhe deram bordoadas,
68 dizendo: “Faze-nos uma profecia, Cristo,
quem foi que te bateu?”
Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.
69 Pedro estava sentado fora, no pátio.
Uma criada chegou perto dele e disse:
“Tu também estavas com Jesus, o Galileu!”
70 Mas ele negou diante de todos:
“Não sei o que tu estás dizendo”.
71 E saiu para a entrada do pátio.
Então uma outra criada viu Pedro
e disse aos que estavam ali:
“Este também estava com Jesus, o Nazareno”.
72 Pedro negou outra vez, jurando:
“Nem conheço esse homem!”
73 Pouco depois, os que estavam ali
aproximaram-se de Pedro e disseram:
“É claro que tu também és um deles,
pois o teu modo de falar te denuncia”.
74 Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo
que não conhecia esse homem!”
E nesse instante o galo cantou.
75 Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito:
“Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.
E saindo dali, chorou amargamente.
Entregaram Jesus a Pilatos, o governador.
27,1 De manhã cedo,
todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo
convocaram um conselho contra Jesus,
para condená-lo à morte.
2 Eles o amarraram, levaram-no
e o entregaram a Pilatos, o governador.
Não é lícito colocá-las no tesouro porque é preço de sangue.
3 Então Judas, o traidor,
ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido
e foi devolver as trinta moedas de prata
aos sumos sacerdotes e aos anciãos,
4 dizendo:
“Pequei, entregando à morte um homem inocente”.
Eles responderam: “O que temos nós com isso?
O problema é teu”.
5 Judas jogou as moedas no santuário,
saiu e foi se enforcar.
6 Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram:
“É contra a Lei colocá-las no tesouro do Templo,
porque é preço de sangue”.
7 Então discutiram em conselho
e compraram com elas o Campo do Oleiro,
para aí fazer o cemitério dos estrangeiros.
8 É por isso que aquele campo até hoje
é chamado de “Campo de Sangue”.
9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta Jeremias:
“Eles pegaram as trinta moedas de prata
– preço do Precioso,
preço com que os filhos de Israel o avaliaram –
10 e as deram em troca do Campo do Oleiro,
conforme o Senhor me ordenou!”
Tu és o rei dos judeus?
11 Jesus foi posto diante do governador,
e este o interrogou:
“Tu és o rei dos judeus?”
Jesus declarou: “É como dizes”,
12 e nada respondeu, quando foi acusado
pelos sumos sacerdotes e anciãos.
13 Então Pilatos perguntou:
“Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”
14 Mas Jesus não respondeu uma só palavra,
e o governador ficou muito impressionado.
15 Na festa da Páscoa,
o governador costumava soltar o prisioneiro
que a multidão quisesse.
16 Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso,
chamado Barrabás.
17 Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
“Quem vós quereis que eu solte:
Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”
18 Pilatos bem sabia
que eles haviam entregado Jesus por inveja.
19 Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal,
sua mulher mandou dizer a ele:
“Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite,
em sonho, sofri muito por causa dele”.
20 Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos
convenceram as multidões para que pedissem Barrabás
e que fizessem Jesus morrer.
21 O governador tornou a perguntar:
“Qual dos dois quereis que eu solte?”
Eles gritaram: “Barrabás”.
22 Pilatos perguntou: “Que farei com Jesus,
que chamam de Cristo?”
Todos gritaram: “Seja crucificado!”
23 Pilatos falou: “Mas, que mal ele fez?”
Eles, porém, gritaram com mais força:
“Seja crucificado!”
24 Pilatos viu que nada conseguia
e que poderia haver uma revolta.
Então mandou trazer água,
lavou as mãos diante da multidão, e disse:
“Eu não sou responsável pelo sangue deste homem.
Este é um problema vosso!”
25 O povo todo respondeu:
“Que o sangue dele caia sobre nós
e sobre os nossos filhos”.
26 Então Pilatos soltou Barrabás,
mandou flagelar Jesus,
e entregou-o para ser crucificado.
Salve, rei dos judeus!
27 Em seguida, os soldados de Pilatos
levaram Jesus ao palácio do governador,
e reuniram toda a tropa em volta dele.
28 Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;
29 depois teceram uma coroa de espinhos,
puseram a coroa em sua cabeça,
e uma vara em sua mão direita.
Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram,
dizendo: “Salve, rei dos judeus!”
30 Cuspiram nele
e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça.
31 Depois de zombar dele,
tiraram-lhe o manto vermelho
e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas.
Daí o levaram para crucificar.
Com ele também crucificaram dois ladrões.
32 Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão,
da cidade de Cirene,
e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus.
33 E chegaram a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer “lugar da caveira”.
34 Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber.
Ele provou, mas não quis beber.
35 Depois de o crucificarem,
fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes.
36 E ficaram ali sentados, montando guarda.
37 Acima da cabeça de Jesus
puseram o motivo da sua condenação:
“Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.
38 Com ele também crucificaram dois ladrões,
um à direita e outro à esquerda de Jesus.
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!
39 As pessoas que passavam por ali o insultavam,
balançando a cabeça e dizendo:
40 “Tu que ias destruir o Templo
e construí-lo de novo em três dias,
salva-te a ti mesmo!
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
41 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes,
junto com os mestres da Lei e os anciãos,
também zombaram de Jesus:
42 “A outros salvou… a si mesmo não pode salvar!
É Rei de Israel… Desça agora da cruz!
e acreditaremos nele.
43 Confiou em Deus; que o livre agora,
se é que Deus o ama!
Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
44 Do mesmo modo, também os dois ladrões
que foram crucificados com Jesus, o insultavam.
Eli, Eli, lamá sabactâni?
45 Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
houve escuridão sobre toda a terra.
46 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
“Eli, Eli, lamá sabactâni?”,
que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonaste?”
47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
“Ele está chamando Elias!”
48 E logo um deles, correndo, pegou uma esponja,
ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara,
e lhe deu para beber.
49 Outros, porém, disseram:
“Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
50 Então Jesus deu outra vez um forte grito
e entregou o espírito.
Aqui Todos se Ajoelham e Faz-se Uma Pausa.
51 E eis que a cortina do santuário
rasgou-se de alto a baixo, em duas partes,
a terra tremeu e as pedras se partiram.
52 Os túmulos se abriram
e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram!
53 Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus,
apareceram na Cidade Santa
e foram vistos por muitas pessoas.
54 O oficial e os soldados
que estavam com ele guardando Jesus,
ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido,
ficaram com muito medo e disseram:
“Ele era mesmo Filho de Deus!”
55 Grande número de mulheres estava ali, olhando de longe.
Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galileia,
prestando-lhe serviços.
56 Entre elas estavam Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José,
e a mãe dos filhos de Zebedeu.
José colocou o corpo de Jesus em um túmulo novo.
57 Ao entardecer,
veio um homem rico de Arimateia, chamado José,
que também se tornara discípulo de Jesus.
58 Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo.
59 José, tomando o corpo,
envolveu-o num lençol limpo,
60 e o colocou em um túmulo novo,
que havia mandado escavar na rocha.
Em seguida, rolou uma grande pedra
para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se.
61 Maria Madalena e a outra Maria
estavam ali sentadas, diante do sepulcro.
Tendes uma guarda. Ide, guardai o sepulcro como melhor vos parecer
62 No dia seguinte,
como era o dia depois da preparação para o sábado,
os sumos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos,
63 e disseram: “Senhor, nós nos lembramos
de que quando este impostor ainda estava vivo, disse:
‘Depois de três dias eu ressuscitarei!’
64 Portanto, manda guardar o sepulcro até ao terceiro dia,
para não acontecer que os discípulos venham roubar o
corpo e digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’
pois essa última impostura
seria pior do que a primeira”.
65 Pilatos respondeu: “Tendes uma guarda.
Ide e guardai o sepulcro como melhor vos parecer”.
66 Então eles foram reforçar a segurança do sepulcro:
lacraram a pedra e montaram guarda.
Palavra da Salvação
Ou:
Evangelho (mais Breve)
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus 27,11-54
11 Naquele tempo,
Jesus foi posto diante do Pôncio Pilatos,
e este o interrogou:
“Tu és o rei dos judeus?”
Jesus declarou: “É como dizes”,
12 e nada respondeu, quando foi acusado
pelos sumos sacerdotes e anciãos.
13 Então Pilatos perguntou:
“Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”
14 Mas Jesus não respondeu uma só palavra,
e o governador ficou muito impressionado.
15 Na festa da Páscoa,
o governador costumava soltar o prisioneiro
que a multidão quisesse.
16 Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso,
chamado Barrabás.
17 Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
“Quem vós quereis que eu solte:
Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”
18 Pilatos bem sabia
que eles haviam entregado Jesus por inveja.
19 Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal,
sua mulher mandou dizer a ele:
“Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite,
em sonho, sofri muito por causa dele”.
20 Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos
convenceram as multidões para que pedissem Barrabás
e que fizessem Jesus morrer.
21 O governador tornou a perguntar:
“Qual dos dois quereis que eu solte?”
Eles gritaram: “Barrabás”.
22 Pilatos perguntou: “Que farei com Jesus,
que chamam de Cristo?”
Todos gritaram: “Seja crucificado!”
23 Pilatos falou: “Mas, que mal ele fez?”
Eles, porém, gritaram com mais força:
“Seja crucificado!”
24 Pilatos viu que nada conseguia
e que poderia haver uma revolta.
Então mandou trazer água,
lavou as mãos diante da multidão, e disse:
“Eu não sou responsável pelo sangue deste homem.
Este é um problema vosso!”
25 O povo todo respondeu:
“Que o sangue dele caia sobre nós
e sobre os nossos filhos”.
26 Então Pilatos soltou Barrabás,
mandou flagelar Jesus,
e entregou-o para ser crucificado.
27 Em seguida, os soldados de Pilatos
levaram Jesus ao palácio do governador,
e reuniram toda a tropa em volta dele.
28 Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;
29 depois teceram uma coroa de espinhos,
puseram a coroa em sua cabeça,
e uma vara em sua mão direita.
Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram,
dizendo: “Salve, rei dos judeus!”
30 Cuspiram nele
e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça.
31 Depois de zombar dele,
tiraram-lhe o manto vermelho
e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas.
Daí o levaram para crucificar.
32 Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão,
da cidade de Cirene,
e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus.
33 E chegaram a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer “lugar da caveira”.
34 Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber.
Ele provou, mas não quis beber.
35 Depois de o crucificarem,
fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes.
36 E ficaram ali sentados, montando guarda.
37 Acima da cabeça de Jesus
puseram o motivo da sua condenação:
“Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.
38 Com ele também crucificaram dois ladrões,
um à direita e outro à esquerda de Jesus.
39 As pessoas que passavam por ali o insultavam,
balançando a cabeça e dizendo:
40 “Tu que ias destruir o Templo
e construí-lo de novo em três dias,
salva-te a ti mesmo!
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
41 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes,
junto com os mestres da Lei e os anciãos,
também zombaram de Jesus:
42 “A outros salvou… a si mesmo não pode salvar!
É Rei de Israel… Desça agora da cruz!
e acreditaremos nele.
43 Confiou em Deus; que o livre agora,
se é que Deus o ama!
Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
44 Do mesmo modo, também os dois ladrões
que foram crucificados com Jesus, o insultavam.
45 Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
houve escuridão sobre toda a terra.
46 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
“Eli, Eli, lamá sabactâni?”,
que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonaste?”
47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
“Ele está chamando Elias!”
48 E logo um deles, correndo, pegou uma esponja,
ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara,
e lhe deu para beber.
49 Outros, porém, disseram:
“Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
50 Então Jesus deu outra vez um forte grito
e entregou o espírito.
Aqui Todos se Ajoelham e Faz-se Uma Pausa.
51 E eis que a cortina do santuário
rasgou-se de alto a baixo, em duas partes,
a terra tremeu e as pedras se partiram.
52 Os túmulos se abriram
e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram!
53 Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus,
apareceram na Cidade Santa
e foram vistos por muitas pessoas.
54 O oficial e os soldados
que estavam com ele guardando Jesus,
ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido,
ficaram com muito medo e disseram:
“Ele era mesmo Filho de Deus!”
Palavra da Salvação.