O novo Papa eleito nesta quinta-feira, 8 de maio de 2025, foi acolhido com muita alegria por todos os católicos, mas levantou uma curiosidade sobre por que escolher o nome Leão XIV para seu nome pontifício?
Os papas selecionam um novo nome ao serem eleitos para o pontificado em uma tradição milenar na Igreja Católica. Essa prática não é uma exigência doutrinária, mas se tornou consolidada desde o século VI, quando o Papa João II optou por abandonar seu nome de nascimento, Mercúrio, por considerá-lo associado a um deus pagão, adotando um nome que refletisse melhor o papel espiritual que assumiria.
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O cardeal Robert Francis Prevost, eleito nesta quinta-feira, 8 de maio, manteve a tradição milenar ao escolher um novo nome, Papa Leão XIV que, como você já deve imaginar, representa força e liderança.
Mas por que Leão?
A escolha do nome papal é muito particular e nos resta apenas fazer suposições e interpretações pessoais. Provavelmente, Robert Prevost optou pelo nome papal Leão XIV ao ser eleito papa para simbolizar valores profundamente ligados a papas anteriores que usaram esse nome: liderança, sabedoria e defesa dos oprimidos e da fé.
O nome Leão, usado por 13 papas antes, evoca liderança, sabedoria e defesa dos oprimidos e da fé. O mais conhecido é São Leão I, ou Leão Magno, que foi papa entre 440 e 461. Ele é lembrado por sua firmeza e diplomacia, especialmente por negociar com Átila, o Huno, salvando Roma de uma invasão.
Ao escolher o nome Leão, Prevost desejou vincular seu pontificado a essa tradição de força, resiliência e proteção da Igreja Católica. Além disso, essa escolha indica também continuidade com um legado de papas que se destacaram por sua liderança firme em tempos de crise, como Leão XIII, que governou a Igreja entre 1878 e 1903, enfrentando questões complexas relacionadas ao socialismo e ao capitalismo.
O nome do Papa Leão XIV reflete uma intenção clara de honrar um passado de liderança sólida e sábia, ao mesmo tempo em que sinaliza um papado que busca ser firme e resiliente diante das crises históricas atuais, mantendo um compromisso com valores tradicionais e a defesa da fé católica.
